Inspeção em Hortolândia busca reduzir poluição atmosférica e prevenir doenças
Veículos a diesel da frota municipal, próprios e locados, passam por vistoria anual de emissão de fumaça e os reprovados são levados para manutenção; meta é manter emissões entre 20% e 40%, evitando poluentes em excesso
Veículos a diesel, próprios e locados, que compõem a frota
municipal de Hortolândia, estão passando por inspeção veicular anual. A ação,
realizada pela prefeitura, busca medir a emissão de fumaça pelo escapamento,
utilizando a Escala de Ringelmann.
Para fazer a mediação, os técnicos da Secretaria de Meio
Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Assuntos Climáticos utilizam um cartão
de papel para comparar a cor da fumaça emitida. O modelo gráfico contém cinco
padrões cromáticos, que variam dos tons mais claros para os mais escuros, numa
escala de 1 (20%) a 5 (100%). O ideal é que a emissão de gases fique entre 1
(20%) a 2 (40%). Acima disso, os veículos precisam passar por manutenção.
A inspeção, iniciada no dia 16 deste mês, será realizada até o final de julho para atender toda a frota, que contém aproximadamente 70 veículos, dentre eles caminhões, tratores, ambulâncias e vans de transporte de pacientes e de alunos. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Assuntos Climáticos, até esta sexta-feira (27), 20 veículos ativos já haviam sido vistoriados, sendo a maioria deles aprovados.
Para a diretora de Assuntos Climáticos, Taina Ferreira, a
medida tem grande relevância ambiental e atende a uma diretriz do Programa
Município VerdeAzul, realizado pelo Governo do Estado em parceria com a
Prefeitura.
“A fumaça preta liberada por veículos a diesel é composta,
principalmente, por carbono em forma de fuligem, resultado de uma combustão
incompleta do combustível. A intensidade da emissão é avaliada por meio da
Escala de Ringelmann. Quando os veículos ultrapassam os níveis aceitáveis,
devem ser encaminhados para manutenção corretiva. Por isso, a inspeção e a
manutenção periódica desses veículos são fundamentais. Essas ações evitam a liberação
excessiva de poluentes, reduzem os impactos ambientais e até previnem riscos à
saúde pública, como doenças respiratórias causadas pela inalação dessas
partículas, que podem atingir diretamente os pulmões e causar complicações
respiratórias”, esclarece a diretora.
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