Política
Prefeito ainda participou de congresso de energia, ao lado do governador do Pará, Helder Barbalho

Danilo destaca em congresso ‘novo patamar’ de Paulínia com as potencialidades da Orizon

No 67º Congresso Estadual de Municípios, em São Paulo, prefeito enfatizou papel estratégico da Orizon na transformação energética; em painel sobre economia circular, frisou geração de biogás, biometano e créditos de carbono, além de ganhos ambientais, econômicos e tecnológicos à cidade

Durante sua participação no 67º Congresso Estadual de Municípios, realizado na Arena Pacaembu, em São Paulo, nesta semana, o prefeito de Paulínia, Danilo Barros (PL), apresentou a cidade como exemplo de inovação e sustentabilidade. Convidado pela Orizon, empresa referência em economia circular, Barros destacou como a presença da companhia no município vem transformando desafios ambientais em oportunidades de desenvolvimento.

“Participei de um painel representando Paulínia como prefeito, a convite da Orizon. O tema foi economia circular e sustentabilidade. A Orizon tem transformado dificuldade em oportunidade: pega o lixo e converte em biogás, energia limpa, biometano, créditos de carbono e adubo. Isso coloca Paulínia em outro patamar, transformando a cidade em um polo de transição energética e atraindo outras empresas”, afirmou o prefeito.

Segundo Danilo Barros, a atuação da Orizon contribui diretamente para que Paulínia seja reconhecida como referência em energia limpa. A produção de biometano e créditos de carbono fortalece a economia local, além de promover um impacto positivo no meio ambiente, alinhando o município às demandas globais de sustentabilidade.

“Muita troca de conhecimento e novos aprendizados! Assim resumo minha participação no 67º Congresso Estadual de Municípios, na Arena Pacaembu, onde participei de um painel a convite da Orizon. É Paulínia cada vez mais conectada e avançando”, afirmou o prefeito.

ECOPARQUE

Paulínia possui um modelo de negócio que valoriza o lixo e promove o desenvolvimento sustentável, colocando a cidade em destaque nacional quando o assunto é gestão de resíduos e economia circular. É no município que funciona o maior Ecoparque da Orizon, cuja estrutura é considerada uma evolução dos aterros sanitários e vai muito além da atividade de receber, manejar e tratar resíduos. Todos os materiais que chegam ao complexo ganham valor e são transformados em novos produtos.

Da captação e purificação do biogás, nasce o biometano que gera energia elétrica e combustível renovável. Das 4,5 mil toneladas de resíduos que chegam ao Ecoparque, diariamente, são produzidos 22 megawatts de energia elétrica/hora, volume suficiente para abastecer 500 mil habitantes, segundo o engenheiro ambiental, Diogo Arantes, gerente regional de operações da Orizon.

Materiais como plástico e papelão, por exemplo, passam pela central de triagem, vão para a reciclagem e retornam à cadeia produtiva. O lodo de esgoto vira fertilizante orgânico, após processo de compostagem. O chorume, líquido altamente poluente, gerado pela decomposição de resíduos orgânicos, é tratado e se transforma em água de reúso.

O volume de lixo que chega ao Ecoparque é produzido por cerca de 5 milhões de pessoas que moram em 28 municípios da região de Campinas que utilizam os serviços da Orizon, dentre eles, Paulínia, Sumaré e Campinas. Instalado em uma área de 2,5 milhões de metros quadrados, o Ecoparque abriga um dos mais ambiciosos projetos de biometano do Brasil - o primeiro gerado a partir do biogás de aterro sanitário.

A operação é a maior dos 17 ecoparques administrados pelo Grupo Orizon em 12 estados do Brasil, e um dos maiores do país, segundo a empresa, que se consolida como referência na indústria de transformação de resíduos e geração de energia renovável.

Pelo complexo passam, em média, 450 caminhões por dia para descarregar resíduos de prefeituras, indústrias e shopping centers. O setor público responde por 69% do lixo que chega ao Ecoparque, que gera 220 empregos diretos e outros 35 indiretos.

BENEFÍCIO VERDE

Os benefícios do Ecoparque ao meio ambiente e para o fortalecimento da economia circular são comprovados pelos números. Segundo Arantes, com a purificação do biogás e sua transformação em biometano (que gera energia e combustíveis renováveis) é evitada a emissão de 1,1 milhão de toneladas de gás metano, por ano, na atmosfera, o que reduz a circulação de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.

Esse volume gera créditos de carbono, que são comercializados pela Orizon, cuja receita é direcionada para o Instituto Orizon Social, entidade de investimento social privada da Orizon, focada no desenvolvimento de jovens e na educação ambiental.

OUTRO CONGRESSO

Além do evento municipalista, o prefeito também participou do Congresso Brasileiro das Mulheres da Energia 2025, no Teatro Santander, em São Paulo. No palco, ao lado do governador do Pará, Helder Barbalho, Danilo destacou a importância da COP30, que será realizada no Pará em 2025, colocando o Brasil no centro das discussões internacionais sobre mudanças climáticas e futuro energético.

“O que fazemos localmente em Paulínia – em energia, meio ambiente e inovação – reflete no mundo. Essa é a responsabilidade dos líderes de hoje: pensar globalmente e agir localmente”, ressaltou Barros, apontando os objetivos de tornar Paulínia uma cidade mais conectada, sustentável e inovadora.

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